quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Depoimentos de mães da pós-modernidade

Li uma matéria no Terra, que foi indicada pelo meu marido, e vi o nome de vcs, então entrei no site...
Sobre mãe que trabalha muito, sobre qualidade no tempo junto...
Sou filha de uma mãe que dedicou seu tempo 100% para a família, minha mãe jamais trabalhou fora...foi nossa o tempo todo.
Eu não tenho tempo pra nada e as vezes percebo meu marido muito mais mãe do que eu.
Mas o que me faz escrever é que eu tive uma gravidez totalmente planejada e curti muito os 9 meses... esperei por isso, quis isso..foi tudo muito gostoso...
Quando minha filha nasceu, sinto como se estivesse ficado a beira da depressão pos parto, foi um sentimento muito esquisito para alguém que desejou e curtiu tanto a gestação.

Fato é que ninguém me disse que se podia sentir isso, ou que olhar o bebê e não sentir que aquilo era a melhor coisa do mundo, não era nada demais...as pessoas iam me visitar ev falavam que ter filho era a coisa mais perfeita que podia acontecer e isso não é verdade... um dia vira, mas no momento do nascimento, pra mim, não foi...na maternidade foi tudo lindo...mas em casa, a primeira noite acordada, cheia de pontos e parecendo a popancuda da caixa.......uma gordona....não foi nada glamouroso nem bonito..... pois eu olhava para minha filha e não sentia todo aquele amor que as pessoas me falavam e isso me deixava angustiada, afinal eu me fazer a pergunta: Como não?! Cheguei a pensar como seria sem ela, se minha mãe cuidasse, ou se ela ficasse um tempo com a minha sogra.....nossa como fui estúpida pensando nisso, mas......pensei...

Isso associado ao fato de ter seios inflamados e muita dificuldade em amamentar (coisa que eu precisava fazer com competência, pois mamei até os 7 anos)...

Me sentia mal e só chorava e não tratava minha filhota como a rainha que prometi os 9 meses...

O tempo passou e fui aprendendo a gostar daquela pessoinha tão dependente que me emociona... hoje ela tem 2 anos..Maria, e é muito espetacular e muito maravilhosa e eu a muito tempo sou completamente apaixonada por ela...ela é linda, vaidosa, educada, boazinha e muito falante...é meu orgulho e eu a amo...

Mas foi um amor que eu aprendi, e não foi um amor do nascimento...e isso ainda me incomoda ( ofato do amor ter vindo com o tempo e de não ser imediato)...

Sou apaixonada pela minha pituca, como se fosse sempre assim........queria dividir isso com vocês..

Bj, M.B.

Gostaríamos de agradecer muito pelo seu depoimento, e mais ainda, pela sua coragem em compartilhar as dores, e não apenas os amores, do processo de ser mãe.
Antes de tudo, é isso mesmo: mãe a gente não nasce sendo, nem sabendo ser. É uma arte, um talento, que temos que desenvolver! E fica muito difícil desenvolver talento qualquer quando acabamos de passar por uma situação intensa – e dolorosa – como o parto, nao é mesmo?!
Também por isso, em um de nossos workshops trabalhamos a história do nascimento da “mãe”, aonde fazemos questão de lembrar que filho teve data e hora de nascimento, mas pai e mãe não! Algumas mulheres “viram” mãe antes de seus filhos nascerem, outras só algum tempo depois… O mais interessante é que só sabemos que viramos mãe, quando isso realmente já ficou para trás – como no teu caso, que descreve teu apaixonamento e encantamento pela Maria. Isso hoje é um fato, mas não é tão simples de perceber exatamente quando foi que isso aconteceu, não é verdade? Veja só: fazemos esse exercício nos workshops exatamente porque percebemos que existe uma diferença de timing entre ter filho e virar mãe; porém, pouco se fala a respeito dessa realização, silêncio esse que causa não apenas espanto ou vergonha, como você colocou, mas também sentimentos de culpa, auto-depreciação e até depressão para muitas mulheres!
Nós do Instituto MãePessoa acreditamos que as mulheres de hoje precisam conhecer o contexto e os desafios próprios da mãe pós-moderna, para diminuir o altíssimo nível de culpa que as mulheres de hoje sentem, além de aprenderem estratégias para lidar com as dificuldades e desenvolver os talentos e a criatividade que a maternidade nos proporciona!
O Instituto MãePessoa tem o objetivo de trazer reflexão e compreensão sobre este e outros assuntos que fazem parte do cotidiano pessoal e emocional de mães e pais!
Tanto ao vivo em workshops, cursos, coaching individual ou em pequenos grupos e em trabalhos de psicoterapia, quanto através do nosso site, do nosso blog, e de trocas por telefone ou e-mail, nossa proposta é auxiliar mães em diversos setores da sociedade para que encontrem informações pertinentes aos desafios e às delícias de ter filhos nos dias de hoje. A pós-modernidade possui características especiais, principalmente para mulheres, que estão tendo que reinventar o papel de mãe e o papel de mulher!
Nosso trabalho respeita as condições específicas de cada mulher, sua personalidade, seu estilo de ser, suas vocações, suas necessidades, seu querer e suas possibilidades. Acreditamos que sempre é possível conquistar o espaço para que a pessoa da mãe se desenvolva em paralelo com a maternidade.
Nossas modalidades de trabalho:
§ Psicoterapia: individual, de casal e de família, para quem precisa de um atendimento personalizado de ponta a ponta. No consultório ou por telefone/email.
§ Coaching: individual ou em pequenos grupos, sobre questões relacionadas aos desafios de concatenar as funções maternas e/ou paternas com as demandas relacionadas às atividades profissionais; Questões de relacionamentos familiares e/ou profissionais; Orientação para pais relacionada à educação dos filhos, ou a sentimentos de negativos, como culpa exacerbada, preocupações excessivas, sintomas de ansiedade ou depressão.
§ Workshops e cursos temáticos vivencias:
Ø In Company – para empresas
Ø In House – para clínicas, clubes, escolas e outros estabelecimentos particulares
Ø In Clinic – grupos pequenos no nosso consultório
Caso haja interesse em algum de nossos serviços, por favor entre em contato conosco pelo email contato@maepessoa.com.br ou pelo tel. 11-3804 3167. Teremos muito prazer em ajudar você! Gostaríamos ainda de pedir a sua autorização para usar parte do seu depoimento em nosso blog, para que a sua experiência possa ajudar mais mulheres na mesma situação (os depoimentos podem ser confidenciais).
Atenciosamente,
Sheila Skitnevsky Finger

16 comentários:

Fabiana disse...

A maternidade não é tão florida como eu ouvia falar!
Eu levei 9 anos para engravidar devido uma endometriose de ovários. Até que consegui através de uma fertilização in vitro.
Durante todos esses anos eu dizia que queria ser mãe, mas tinha medo do que me esperava. Na verdade a gente não faz idéia do que vem pela frente.
Hoje meu bebê está com 2 meses e ainda não consegui cair na real sobre todas as mudanças.
Durante a gravidez eu estava muito feliz, mas depois do nascimento eu não consigo sentir alegria, somente uma angústia insuportável e muita ansiedade.
Eu olho para meu filho e não consigo me sentir a mãe mais feliz do mundo, só sinto angústia, choro bastante, as vezes penso muitas besteiras, e tem horas que sinto arrependimento por ter tido um filho, isso é horrível, pois bate uma culpa imensa.
Amamentar não é aquela maravilha que a gente escuta falar, é sim um grande sacrifício, pois tem dor física e muita renúncia.
Como demorei muito a ter filho, eu já estava com minha vida toda perfeita, trabalho maravilhoso, estável financeiramente, tinha total liberdade e agora parece que tudo desmoronou, eu me vejo morta internamente, não tenho tesão em realizae nada e me esforço ao máximo para fazer o melhor pelo meu filho, mas sei que não estou fazendo, pois por dentro sinto tristeza, culpa e arrependimento. Penso se não fiz a escolha errada em ter filho. Deus me perdoe, mas preciso colocar para fora esses sentimentos para me livrar deles. Eu quero encontrar a felicidade na maternidade.
Fabiana

Tania e Sheila disse...

Fabiana, gostariamos de entrar em contato com voce para poder te ajudar nesse momento dificil.
Voce poderia nos mandar seu email ou tel.
Ou se preferir entre em contato com a gente no Instituto 11-3804 3167.
Aguardamos seu contato
Tania & Sheila

Marcos Paz disse...

Li o depoimento e os comentários. Pois bem, sou mãe de duas crianças. Uma de 11 anos e outra de dois. Ambas de casamentos diferentes que já acabaram. Pois bem, a maternidade Fabiana não é mesmo esse mar de rosas. O mundo fala sobre a beleza de ter filhos, sobre a alegria de ser mãe e tudo mais. A verdade é que como tudo na vida a maternidade tem o seu lado chato, cansativo, irritante e aprisionante. Acredite, você não esta só, o problema é que as mulheres tem muito medo de dizer a verdade.
Eu, particularmente, sempre achei muito chato cuidar de recém nascidos. Ficar sem dormir, aguentar choro de criança, viver como um zumbi, não poder sair....não foram momentos fáceis nem prazerosos.
Não se desespere. Procure uma ajuda, vc pode estar com uma depressão pós parto. Isso acontece mesmo. E não se culpe. Muitas mulheres sentem isso. Apenas não falam! Boa sorte, e tudo de bom.

Anônimo disse...

Como vc fez para resolver esses conflitos??

Anônimo disse...

Hello. And Bye. Thank you very much.

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...


eu não quero mais receber postagens.
fabianagaspar@ig.com.br

Anônimo disse...

Estou passando pela mesma coisa, preciso de ajuda

silvana disse...

tenho uma filha de 9 anos, e sempre quis ter outro filho, engravidei novamente aos 36 anos tive uma gravidez tranquila, tive outra menina e ela esta com 1 mes, quando ela estava com 10 dias comecei a ficar melancolica so chorava qdo ficava sozinha, tive um parto normal dificil, me sentindo arrependida de ter engravidado, fico pensando o tempo todo que tudo o que aconteceu foi por causa da minha idade, que deveria ter ouvido a minha mae que sempre me aconselhou a nao ter mais filhos, eu cuido da minha filhinha faco carinho mais confesso que tem momentos em que qdo ela chora eu fico pensando que se nao tivesse tido outro filho nao estaria tendo trabalho tendo que acordar de madrugada em fim, tenho crises de ansiedade acho que nao vou conseguir dar conta de cuidar dela, olha pra minha filha maior e acho que nao estou dando atencao por causa da bebe, tenho muita vergonha desses sentimentos e dessa situacao, nao entendo esses sentimentos, com a minha primeira filha foi tudo tao diferente, isso tem me machucado muito,ainda mais qdo escuto comentarios do tipo "com uma filha criada comecar tudo de novo corajosa hein" espero que tudo isso passe logo

Anônimo disse...

Silvana, estou como vc. Será que estamos com depressão pos parto? Vc já conseguiu melhorar?